Me mate, me mate, me mate
Eu não quero morrer
Mas amor, me mate
Pra que só exista você nesse corpo
Você, que é o verdadeiro dono
Nunca minha alma
Ou você é minha alma?
Mas eu me sinto dois!
Obsessão
Que emoção!
Que tesão!
Loucura
Palavras, sumam!
Não me controlo e digo
Elevo a obsessão vergonhosa que me domina
Você
V
o
c
ê
Vou me morder e me comer
Pra comer o você que há em mim
E me foder
Mas não me apaixonar por mim mesmo
Eu sou um pesadelo
Ou será que é o mundo que é?
Devo estar dormindo enquanto morro
Se for isso, alguém me acorde para eu poder ver meu coração ser arrancado
E eu vencer sobre, finalmente!
Deus, lave-me, lave minha íris
Pra que eu páre de ver o mundo sujo que me tomou o que é meu
Ou lave o mundo sujo e dê-me o que é meu
Meu, ó meu, ó meu
Vou escrever com meu sangue até você me querer
Vou te chupar até você me matar
Concretizando assim o ato de dominação final
Que diz que sou seu, então brinque com minha vida
Mas não me afasta porque um vício vai me tragar
Eu te amo! Eu te amo como amo sofrer por você
Tudo que se liga a você me fulmina
Eu quero que você morra pra que esse meu querer tenha se realizado
Então me ame pra que eu possa evitar viver minha vida
Mas, na verdade
Eu só te amo
A sensação é potente como os versos
Mas o amor é puro.
Meo DeOs! Tirem as crianças da sala! Esse poema é praticamete uma auto-felação!!
ResponderExcluirMas gostei. Bem intenso...
E o advento do amor no final suavizou a tensão! Rsrsrs
Não vá por esse lado.
ResponderExcluirAuto-felação é triste e sem graça (nas vezes em que é necessária).
Hehehe. Concordo...
ResponderExcluirVamos ajudar uns aos outros! Kkk