Páginas

Pesquisar este blog

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Praga

Me abandona depois do que fizeste

Me deixe neste deserto a que me trouxe

Não à esperança, sussure em meus ouvidos


suplico isto de sentimento sem remorso

Que é uma lança mirada em corações

Uma entidade que ataca a humanidade


Pode trazer apenas dor e miséria sem fim

Ou fui escolhido, destinado a ser atormentado

Aquele sempre de costas para a sua luz solar


Por que falar de amor como necessário

Aclamar como força do bem e não tortura

Tratar como mais do que tormento imaginário 


Ah, sentir tal grandiosidade e entendê-la

Sentir a culminação à qual outros tem acesso

Eles têm mesmo, pergunto, em paranoia atual


Este sentimento é realmente algo obtível

É alguma vez realizado ou só uma busca fútil

Estrela bonita inalcançável no céu noturno


Quero descrer a canção da sereia do coração

Que me empurra a profundezas indescritíveis

Me afoga em grandes e terríveis sentimentos 


Esquecer que já amei, o que é e como doeu

Como destrata com tal benevolência falsa

O modo como dobra a realidade até brilhar


O inimigo vil de boa aparência que tanto quis

Como posso parar de querer o que mais quis

Me permita compreensão para banir da alma


Quero isto evitado, proibido e quero sabido

E rejeitado por meu eu todo fragmentado

E então conhecido como a praga que de fato é