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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Nunca

Minhas direções estão todas bagunçadas
Os sinais na estrada indicam o fim da linha
As estrelas caíram, minha guia entre elas
O que está à frente me desola, então eu paraliso

Para sempre meu próprio guia para um destino melhor
O asfalto queima minha determinação
As árvores me fazem companhia
Vivas formas negligenciando meu sofrimento

O lá é inalcançável
E o aqui é um triste labirinto
Viajo por um caminho que não leva a nada
Um caminho que eu jamais escolheria

Os céus, as paredes do meu coração, são sombrias
Eu me ajoelho ante um sol feito de lágrimas
Eu sucumbo para minha própria escuridão
É a única força para a qual posso sucumbir sem morrer
É a única que vê a verdade

Eu continuei tentando entender ela
Olhei pelas laterais as características do meu lugar
E o que elas me disseram me destruiu
Pois a verdade é que eu estou sozinho.

2 comentários:

  1. Gata.. Arranja um gps pra esse coração, fiote. Rs. Zuera. Texto lindão. Expressivo, voraz. Razou.

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  2. Uau, vc realmente entendeu as coisas que eu disse nessa poesia capenga!

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