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sábado, 26 de setembro de 2009

Alma Carente

Olha para mim
Veja quem eu sou
Se eu sou alguém
Talvez seja o ninguém

Diga para minha alma que morra
dia a ela que não devo amar
e que eu não sou o seu anjo
explique a ela que nada vai acontecer

Se um sapato não cabe em um pé
uma meia também não
a lã que fez esta meia
Foi insuficiente para ti pé

É como dançar valsa e escorregar
Você se levanta e fica tonto
Isso tudo é amar

Se amor é coisa de Deus
Amar não é para o homem

Estou vestindo uma roupa invisível
para me proteger
da chuva de meteoros
Que em mim está chegando.

Motos, carros, casas e você
Não tem o mesmo valor,
você é um sonho
Sonhos não tem preço
Sonhos não tem medo.

Meus sonhos
minha esperança
e tudo em que eu creio
Meu amor por você

Se te desse um papel
ele estaria em branco
Pra mostrar que o que eu sinto por você é indescritível e infinito

E tudo o que está escrito nesta poesia
Aumentado infinitas vezes
É o que está dentro de mim,
batendo cada vez mais forte,
me fazendo sangrar, e chorar, e gritar
Me espancando lenta e violentamente
Com prazer
Por lazer.

Talvez isso esteja escrito
em algum livro de um louco

sagrado sentimento de amor
que a minha alma não nega
E que a deixa cega!

Mais cego é ti que não vê.

A pergunta é...
quando isto matar minha alma
Ela se tornará espírito...
Continuo eu a viver?...

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