Empunhei a faca e me esfaqueei
Eu, o idiota que deve morrer
Acabei com minhas chances
Quando brandi minha escolha
Minha amargura me trespassa
Feita daquilo que devia ter sido
Daquilo que evitei que fosse
Por que o idiota não morre?
Por que não empunho faca de aço
E torno meu erro em meu fim
Para que possa talvez perdoar
O idiota que tomou meu lugar?
Incapacidade é a falha que temo
Agora que temo meu futuro
Que reservei para mim mesmo
Quando falhei em me ajudar
A raiva se volta contra si mesma
Dobrando-se em minhas frestas
Mirando na alma deste que sou
Perdida em alvo e atirador iguais
Como posso continuar a viver
Este idiota que quero matar
O inimigo que não posso perdoar
O culpado pelo futuro quebrar?
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