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domingo, 20 de dezembro de 2009

Feliz Fantasma Novo


Feliz Fantasma Novo
(:Estrelando Diva)
Depois do pulo ( o que significa: clique em "Leia Mais").

_ Vocês terão um bebê! Senhor e senhora
Diva: _ Bebê!? Fantasmas têm bebês?! Não é ninguém tipo a Samara, aquela menina horrendo do videotape, é?
_ Diva, você não confia em moi? Você não é uma fantasma, hoje você é a deusa dos palhaços e dos escritores... se você não puder ter filhos com aquele gatão que escolheu por marido
Diva: _ Para, senhor doutor celestial gay, por favor! Poupe-me de ficar feliz no meu lugar!
O marido de Diva entra no recinto: _ E aí, o que ela tem?
Diva indo pra cima dele: _ Da próxima vez em que você meter em mim e me fazer engravidar, eu te mando pro inferno de presente pra bicha da cornucópia!
_ Você está grávida!? Amor... esse é o melhor presente de ano novo que eu poderia ter!
Médico: _ Você não deveria ficar chamando o diabo desses nomes tão esquisitos.
Diva: _ É. Eu estou grávida. Quem inventou que sexo deveria ter esses efeitos colaterais tão inesperados e incômodos?
_ Diva, meu amor, por favor, não fale assim. É nosso filho.
Médico se intrometendo: _ Desculpa querida, mas hello-ôu! Deus, o próprio foi quem teve essa ideias sobre sexo e gravidez e raios cairão em você caso se refira às criações dele dessa maneira pejorativa.
Diva: _ Bicha puxa-saco chata, raios é Zeus quem manda, portanto volte pra escola e hei, vê se encontra alguém com a mesma mentalidade de brincar de massinha que você. Eu vou buscar outro médico, eu quero uma segunda opinião.
Médico: _ Segunda opinião a gente pede quando está doente.
Diva: _ Então. _ e sai.
Médico para o marido dela: _ Senhor, eu nunca vi uma coisa dessas. Como ela pode tratar uma maravilha dessas desse jeito?
_ Pare de dar em cima de mim, eu sou casado, isso é antiético. Mas é verdade, eu nunca vi a Diva desse jeito. Será que ela teve algum problema com isso no passado?
E se põe a imaginar...
“Diva, ainda viva, parindo no meio de um viaduto, bêbados e ratos em volta dela, numa noite chuvosa. O bebê nasce morto, Diva se põe a chorar, então uma mulher vestida de enfermeira vem dando sorvete aos bêbados e rouba-lhe o bebê morto. Depois, por vários dias, Diva vê o fantasma de seu bebê chorar no quarto todo cor-de-rosa que ela fez pra ele. Ela chora e tenta se matar, mas é salva por sua irmã. Então, Diva tenta engravidar de novo, mas seu útero inteiro sai pela vagina e ela se põe a chorar e jura, pegando terra nos punhos e batendo no peito: _ De agora em diante, nunca mais terei outro filho!”
Diva aparecendo: _ Essa é a coisa mais doentia que eu já vi. E olha que eu vivo espiando os pensamentos das pessoas! Que absurdo! Você entra dentro de mim todo dia e não sabe que o tamanho do buraco não é o bastante pra essa bola que você chamou de útero passar!? E, hei, querido, não teve nada disso no meu passado. Além do mais, desde quando eu me comporto como uma mocinha de novela mexicana! Eu acho que nesse sonho _ e se põe sobre uma cadeira, em pose de psicóloga: _ Nesse sonho, você demonstrou seus desejos sexuais secretos. O que significa que eu estou casada e grávida, de uma Maria do Bairro, Marimar ou Maria Mercedes, e eu nem gosto da Thalía!
São João aparece de uma fumaça: _ Senhores, por favor!
Diva: _ Eu pensei que você só existisse na quadrilha.
São João: _ Eu estou aqui a mando de Yemanjá dos Melões da Bahia para controlar a situação. Vocês sabem que ela está grávida, e suas vibrações de “Ah, meu Deus, não quero neném” estão perturbando a paz da barriga dela.
Diva: _ Ah, e eu lá tenho culpa da azia da véia?!
São João: _ Por favor, minha senhora!
Diva: _ Sua não, dele. _ Aponta o marido: _ Escuta, eu estou grávida. Eu imaginei que eu fosse estéril, porque durante toda a minha vida eu não engravidei. Eu estava feliz, até descobrir que seres celestiais tem filhos. Hei, Yeman dos Me da Ba, pra abreviar, ela não quer meu filho também não, hein? Eu vendo!
Marido: _ Diva!!!
Diva: _ Amor, ele só vai servir pra impedir a gente de viver felizes para sempre, e logo agora que eu acredito em happily ever after!? Ah, não, hei, por favor, vamos vender esse pedaço de DNA mal-formado!
Marido: _ Não. Eu quero esse filho. Ele é uma parte de você, uma parte de mim, é perfeito a gente ter ele no ano novo, começar mesmo uma nova fase.
Diva: _ Hei, não sou eu quem decido? Nova fase, sei, nova fase foi quando a gente morreu. Perto disso, ter um bebê é uma nova era da humanidade! Eu quem decido, eu quem estou com esse pedaço de carne aqui dentro, e eu não sou açougue, então eu não quero ficar carregando órgãos que não são meus como se eu trabalhasse vendendo órgãos no mercado negro. Eu vou carregar coração, rins, etc. que não são meus e nem vou receber nada por isso porque não posso vender! _ trovão: _ Desculpa, Pai, mas esse presente eu não quero, se você quiser multiplicar o meu marido, assim terei vários homens gostosos a meu dispor, tudo bem, mas essa aberração aqui dentro, não! _ o trovão dessa vez cai em cima de Diva.
Médico: _ Com licença, há uma técnica capaz de tirá-la dessa psicose neurótica.
Marido de Diva: _ Mesmo? Porque ela já nasceu assim. E continua até hoje, nem a morte a curou, então...
Médico cochicha com ele: _ Fala que vai me engravidar.
_ Homem engravida no céu?
Médico: _ Não, mas ela não sabe.
Diva começa a rir, eufórica.
São João: _ Que foi, agora? Que medo! _
Diva: _ Era tudo brincadeira! _ rindo: _ Eu já sabia que estou grávida, uma mulher sempre sabe. Eu fiz isso tudo só pra ver a reação de vocês. Vocês acham mesmo que eu ia cair nessa de engravidar o médico!? Eu sei que a Carla Perez é bonita e burra, e sei que sou umas mil vezes mais bonita que ela, mas eu não sou burra!
Marido, bravio: _ Amor, como assim? Que história é essa de brincadeira? Você, então, estava fingindo não querer esse filho?
Diva: _ Claro, foi só uma brincadeirinha de fim/início de ano. Me desculpe seu eu fui longe demais, é que tudo foi mais divertido do que eu pensei. E eu preciso fazer essa coisas grandes, demonstrar que eu posso ser insensível, porque eu estou pensando em me candidatar a ser um anjo-juiz.
Todos caem na risada.
Diva: _ Eu seria um ótimo anjo-juiz do Senhor, saibam disso.
Eles não param de rir.
Diva brinca: _ Eu vou ali abortar e já volto. Volto a tempo pro champanhe.
Eles param.
Diva beija Marvin, o marido: _ Feliz ano novo, meu amor! Feliz fantasma novo!
Marvin: _ Ele não é um fantasminha. Ele é um deusinho.
Diva: _ Eu estou preparando uma peça pra pregar nele quando ele nascer, ele vai morrer de susto, vai ser tão engraçado. _ se põe a rir de imaginar.
_ Diva! Seu filho! Manéra!
Diva: _ Ah, tá.
FIM

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