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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Destino

Eu posso dizer o que já passou
Cada lembrança que guardo, uma pétala bailando
Os dedos que o destino usou para que ocorressem
O destino feliz de te encontrar
Meu destino, que orgulho!

E agora, sei que só essa mesma porta pode continuar o que começou
Cedo o controle de minha vida
Ventos trazem seu cheiro, um sinal
Lembranças se peneiram do nada em minha mente
E eu só vou seguindo; no ritmo da partitura

Tudo vai se resolver
É praxe nessas coisas de fado
Uma coisa não acontece duas vezes do mesmo jeito
Um dia, sabe, as coisas vão dar certo pra nós dois

Minha sanidade está perdida
Meus versos são grãos de areia ao vento de uma tempestade
Claro que tudo ainda pode piorar antes de melhorar
Irá melhorar. Fato.

Delírios de um coração febrio de amor? Talvez.
Me arrastando, implorando, de joelhos, sigo
Esperando enquanto meu desespero se esconde na esperança
Buscando lembrar só o bom, só o bem.

Destino
Sei que posso estar enganado
Mas os indícios são de que minha vida é essa
Nossas vidas estão entrelaçadas
Minha e de quem eu amo
Quem sempre me ama ou amará
Não vale a pena eu tentar dizer não
Existe essa entrada triunfal na minha vida
Essa com pétalas caindo dos céus, cavalos brancos, sol radiante, multidão em polvorosa e roupas majestosas
Meu destino; meu amor
Eu só quero chegar a ele.

Um comentário:

  1. Tomara que esses versos, minúsculos grãos de areia, se percam nesse mundão e voltem a pousar aki, nesse blog...

    Sempre, sempre.

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