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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O Amor

Eu sei o que é amor
O coração aprende isso sozinho
E talvez não devesse

Eu o amo tanto
Que os outros nesse momento e lugar
Eu não reconheço a existência deles
Eles são nada

Não há medo em mim ao te ver
O medo me toma em ver-te ir
Então, por favor, não vá

Eu não sei suportar o amor
Ele me estraçalha
Me debruça sobre uma mesa e abre

Meu coração canta, ele me emociona
Ele é grande e estúpido
Ele ama e eu sofro

Mas não ouça isso
Vá. Seja feliz. Me esqueça.
Apenas vá. Viva.

Não posso ser feliz sem o seu amor
Mas posso apreciar a sua felicidade
Quero demais o seu bem

É perigoso para mim falar assim
O amor não sai pela boca em palavras
Ele me rasga e sai pelo peito
Ele me inunda, ele é infinito
Ele te abraça em sonhos, ele é bom

Eu falo muito
Mas expressar é impossível
Logo a palavra que o sentimento desconhece

Como posso eu, um ser humano
Suportar a dor de algo divino?
Como posso não ser pessimista?

Por quê eu te amo?
Coração não fala, ele não me responde
Deve ter a ver com você ser incrível
Mas, assim como ao amor, você é indefinível
Você é mais que a vida

As palavras tentam significar algo
Elas perdem o sentido na sua presença
Eu perco o sentido na sua presença

Eu te amo
Me ouve, esse é o grito de minha alma
É tudo que eu sou

E tudo que eu quero
Com toda pompa nesse momento
É exaltar
Esse amor.
Meu amor.

BM

2 comentários:

  1. É, meu querido... às vezes, o amor estraçalha mesmo. Isso de ele não sair com palavras, mas esgarçar o peito é bem característico mesmo. Temos o ledo engano de pensar que quando dizemos o que sentimos, é a prova mais pura do amor. Mas quando o dizemos, ele já nos tomou, a muito tempo... rs. Já estamos reféns. Ele nunca pede permissão. O amor é um sem terra que se assenta em nosso ser. ProntoFalei.

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  2. Nossa, eu ando tão ruim em escrever poesias!
    Seu comentário foi mais poético do que eu.
    Valeu por aparecer aqui!
    Agora comente o resto!

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