Eu: _ E agora, o quê acontece, coração?
Coração: _ Bem vindo ao local de martírio daqueles da meia-vida!
Eu: _ O mundo vai acabar? Eu acho que sim. Parece um erro no tecido da vida, eu não estar com ele. Isso levará o mundo a acabar por que as leis da física provavelmente foram alteradas?
Coração: _ Sua vida que acaba. Agora. Morra. Mas permaneça vivo. Sofra.
Eu: _ Tenha um ataque. Não permita que isso aconteça.
Coração: _ Nada posso fazer, sou só um servo.
Eu: _ Se apaixonaste, retardado. E pareceu ser o certo, mas então o que há?
Coração: _ Não posso dizer. Devo calar. Coração não fala.
Eu: _ Perfurar-lhe-ei, caso me falte com a verdade.
Coração: _ Perfurar-me-há, mas por medo, covarde!
Eu: _ Oh, meu Deus, você quer me torturar?
Coração: _ É por isso que sua saúde cardíaca é perfeita, sentir dores é muito bom.
Eu: _ Só eu posso ser irônico. Eu preferia ser doente, do que da doença do amor.
Coração: _ Devia te matar por rejeitar algo que te faz sentir tão vivo. Me faz acelerar tanto!
Eu: _ Você vai acabar tendo um problema, de tanto que eu sofro.
Coração: _ Pare de drama, a culpa é sua.
Eu: _ A culpa é de quem ama, a culpa é sua.
Coração: _ A culpa é sua, o mérito de amar.
Eu: _ Me mate.
Coração: _ Só se for de amor.
MVMdS
Gente, que lindo isso!
ResponderExcluirE que interessante esse diálogo...
Falamos de sofrer de amor, mas... será que preferiríamos ficar sem amar do que sofrer por amar?
Creio que não.