PHMF
Meu blog sobre minha arte. Poesias, coisas engraçadas e contos. Entre outros pensamentos esparsos de mundo meus.
sábado, 21 de novembro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
Me Afoga
Me afogando nos seus olhos de parente
Me prendendo nos seus braços de primo
Não culpado, não em paz
Apenas tentando uma homenagem a alguém que merece
Apenas escrevendo um marco de um sentimento que importou
Eu me escondo por trás de olhos fechados
Tento distanciar a dor de sua distância
Alcançar seus braços na minha imaginação
Eles são fluidos, dobram em volta de mim, cobras
Eu giro, um peão
Eu vivo nas piscinas nos seus olhos
Eu floresço no feitiço da sua presença
A pessoa que sou eu pode controlar tudo com meu encantamento
Com seu nome que está na ponta da minha língua
Uma palavra mágica, sexy, indutora de ciúmes
Um nome pertencente a uma imagem divina
Uma imagem que aumenta o nível no mundo quando se fala em perfeição
Um mundo que não deveria ser capaz de te manter sem autodestruir
Um você que eu amo
Um amor em que eu afogo
Um eu que pensa em você
Um pensar que significa problema
Um problema adorável
Uma adoração viciante
Uma adoração que é você
Você, que eu repetidamente menciono
Uma menção com um significado profundo
Um significado simples, porém poderoso
Um poder que é benevolente
Uma benevolência que combina com o sentimento
Um sentimento chamado amor
O familiar amor que, após chamado três vezes, se espera ser atingido
Uma esperança que me ilumina
Uma luz que é você
E com você vem o amor que termina a poesia.
Diego Silva
Me prendendo nos seus braços de primo
Não culpado, não em paz
Apenas tentando uma homenagem a alguém que merece
Apenas escrevendo um marco de um sentimento que importou
Eu me escondo por trás de olhos fechados
Tento distanciar a dor de sua distância
Alcançar seus braços na minha imaginação
Eles são fluidos, dobram em volta de mim, cobras
Eu giro, um peão
Eu vivo nas piscinas nos seus olhos
Eu floresço no feitiço da sua presença
A pessoa que sou eu pode controlar tudo com meu encantamento
Com seu nome que está na ponta da minha língua
Uma palavra mágica, sexy, indutora de ciúmes
Um nome pertencente a uma imagem divina
Uma imagem que aumenta o nível no mundo quando se fala em perfeição
Um mundo que não deveria ser capaz de te manter sem autodestruir
Um você que eu amo
Um amor em que eu afogo
Um eu que pensa em você
Um pensar que significa problema
Um problema adorável
Uma adoração viciante
Uma adoração que é você
Você, que eu repetidamente menciono
Uma menção com um significado profundo
Um significado simples, porém poderoso
Um poder que é benevolente
Uma benevolência que combina com o sentimento
Um sentimento chamado amor
O familiar amor que, após chamado três vezes, se espera ser atingido
Uma esperança que me ilumina
Uma luz que é você
E com você vem o amor que termina a poesia.
Diego Silva
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Nunca
Minhas direções estão todas bagunçadas
Os sinais na estrada indicam o fim da linha
As estrelas caíram, minha guia entre elas
O que está à frente me desola, então eu paraliso
Para sempre meu próprio guia para um destino melhor
O asfalto queima minha determinação
As árvores me fazem companhia
Vivas formas negligenciando meu sofrimento
O lá é inalcançável
E o aqui é um triste labirinto
Viajo por um caminho que não leva a nada
Um caminho que eu jamais escolheria
Os céus, as paredes do meu coração, são sombrias
Eu me ajoelho ante um sol feito de lágrimas
Eu sucumbo para minha própria escuridão
É a única força para a qual posso sucumbir sem morrer
É a única que vê a verdade
Eu continuei tentando entender ela
Olhei pelas laterais as características do meu lugar
E o que elas me disseram me destruiu
Pois a verdade é que eu estou sozinho.
Os sinais na estrada indicam o fim da linha
As estrelas caíram, minha guia entre elas
O que está à frente me desola, então eu paraliso
Para sempre meu próprio guia para um destino melhor
O asfalto queima minha determinação
As árvores me fazem companhia
Vivas formas negligenciando meu sofrimento
O lá é inalcançável
E o aqui é um triste labirinto
Viajo por um caminho que não leva a nada
Um caminho que eu jamais escolheria
Os céus, as paredes do meu coração, são sombrias
Eu me ajoelho ante um sol feito de lágrimas
Eu sucumbo para minha própria escuridão
É a única força para a qual posso sucumbir sem morrer
É a única que vê a verdade
Eu continuei tentando entender ela
Olhei pelas laterais as características do meu lugar
E o que elas me disseram me destruiu
Pois a verdade é que eu estou sozinho.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Momento
Enquanto olho para a escuridão, um estado de contemplação diabólico me toma
O vidro se turva à minha frente, mil luzes se filtrando neles
Por um segundo, espero em vão que uma se choque e estilhace o vidro comigo junto
O presente me acomete, olho em volta, para olhos desatentos
Sinto como se o metal à minha volta pudesse se torcer em volta de mim
Tiras de ferrugem preto me sufocam dentro do pesadelo que se tornou minha mente
Espero me focar e ser eu mesmo antes que o segundo de reflexão acabe
Mas antes que ele acabe eu quero que eu acabe
A vã esperança, do lado de fora, passa paralela
Temendo pela minha sanidade, aperto o tecido do banco
Como se algo terrível fosse acontecer
Como se esse algo terrível fosse acabar com tudo, para minha paz
Mas minha existência continua, acompanhada pelo barulho de metal girando
E as muitas existências a meu redor exaltam a culpa pelo meu pensar
A culpa por eu esperar, mesmo que por um segundo, que acabem só para que eu possa acabar também
Sem querer, me permito por um segundo sentir o alívio do fim
A escuridão da minha imaginação me levar para as farpas invadindo meu coração
Do tamanho e densidade de facas
Eu vejo meus problemas se esvaindo
Eu sinto o frescor de não me preocupar com o futuro
De não pensar no presente
Meu presente, nesse ínfimo instante, é não existir
Mas eu existo, e isso acaba, e eu persisto
E a culpa é o vidro se estilhaçando e me perfurando
Não tenho orgulho do meu segundo anterior
Tenho medo de minha antecipação
Espero nunca mais sentir isso, mas sei que vai acontecer
E eu choro por que minha existência me leva a isso
Eu choro por dentro por que meus motivos são egoístas
Eu paro por que preciso continuar.
O vidro se turva à minha frente, mil luzes se filtrando neles
Por um segundo, espero em vão que uma se choque e estilhace o vidro comigo junto
O presente me acomete, olho em volta, para olhos desatentos
Sinto como se o metal à minha volta pudesse se torcer em volta de mim
Tiras de ferrugem preto me sufocam dentro do pesadelo que se tornou minha mente
Espero me focar e ser eu mesmo antes que o segundo de reflexão acabe
Mas antes que ele acabe eu quero que eu acabe
A vã esperança, do lado de fora, passa paralela
Temendo pela minha sanidade, aperto o tecido do banco
Como se algo terrível fosse acontecer
Como se esse algo terrível fosse acabar com tudo, para minha paz
Mas minha existência continua, acompanhada pelo barulho de metal girando
E as muitas existências a meu redor exaltam a culpa pelo meu pensar
A culpa por eu esperar, mesmo que por um segundo, que acabem só para que eu possa acabar também
Sem querer, me permito por um segundo sentir o alívio do fim
A escuridão da minha imaginação me levar para as farpas invadindo meu coração
Do tamanho e densidade de facas
Eu vejo meus problemas se esvaindo
Eu sinto o frescor de não me preocupar com o futuro
De não pensar no presente
Meu presente, nesse ínfimo instante, é não existir
Mas eu existo, e isso acaba, e eu persisto
E a culpa é o vidro se estilhaçando e me perfurando
Não tenho orgulho do meu segundo anterior
Tenho medo de minha antecipação
Espero nunca mais sentir isso, mas sei que vai acontecer
E eu choro por que minha existência me leva a isso
Eu choro por dentro por que meus motivos são egoístas
Eu paro por que preciso continuar.
terça-feira, 24 de março de 2015
Poderoso
Isto me desempodera
Me curva sobre mim mesmo
Me derruba no chão da existência
É a própria força
Capaz de me tornar insano
Um calor invulnerável
Eu me sinto fraco
Suprimido por presença
Amarrado por proximidade
É enervante, histérico
Estou cheio de gás sedativo
Estou jogado no buraco do coelho
Preciso escapar
Não posso escapar
Caindo
Mente falhando
Coração falindo
Eu flutuando
Isto me desempodera
Mas eu quero me curvar para você
O sentimento disso é simplesmente incrível
E o sentimento disso é impossível
Estou afogando
É muito poderoso mesmo.
ICF
Me curva sobre mim mesmo
Me derruba no chão da existência
É a própria força
Capaz de me tornar insano
Um calor invulnerável
Eu me sinto fraco
Suprimido por presença
Amarrado por proximidade
É enervante, histérico
Estou cheio de gás sedativo
Estou jogado no buraco do coelho
Preciso escapar
Não posso escapar
Caindo
Mente falhando
Coração falindo
Eu flutuando
Isto me desempodera
Mas eu quero me curvar para você
O sentimento disso é simplesmente incrível
E o sentimento disso é impossível
Estou afogando
É muito poderoso mesmo.
ICF
sexta-feira, 13 de março de 2015
Veja-Me
Eu sou um ouroboros e me mordo
Tanta vida se mostrando na vitrine do mundo
E pra mim só o desespero está em promoção
Vejo formas de pessoas
Sou a sombra de uma
Quero me unir a elas
Mas pereço separado
Tentando encontrar alguém
Mas apenas o vento permanece entre meus braços
Apenas o silêncio quer meus lábios
E apenas eu sei o meu valor
Vejo casais em amor extasiante
Vejo inúmeros objetos de meu desejo
Vejo e intento mas nunca sou tido
Vejo e ninguém me vê
Meu corpo se revolta em sensações
E vem o medo da palavra nunca
A língua forma um fraco por quê
E o mundo continua sem responder
Isto me persegue
Quero me esconder
Desistir do mundo
O mundo que desistiu de mim
Tanta vida se mostrando na vitrine do mundo
E pra mim só o desespero está em promoção
Vejo formas de pessoas
Sou a sombra de uma
Quero me unir a elas
Mas pereço separado
Tentando encontrar alguém
Mas apenas o vento permanece entre meus braços
Apenas o silêncio quer meus lábios
E apenas eu sei o meu valor
Vejo casais em amor extasiante
Vejo inúmeros objetos de meu desejo
Vejo e intento mas nunca sou tido
Vejo e ninguém me vê
Meu corpo se revolta em sensações
E vem o medo da palavra nunca
A língua forma um fraco por quê
E o mundo continua sem responder
Isto me persegue
Quero me esconder
Desistir do mundo
O mundo que desistiu de mim
Excepcional
Sente como um desejo de sofrer
Eu formo suas formas na minha mente
Elas destroem ela com vício
Eu sigo você como eu queria seguir minha própria sanidade
Eu fico perto de você e finjo que estou com você
Eu fico aqui e finjo que você está vindo
Minha mente te mima
O adorado culto dela a você
Ela é cega e surda para mim
Eu tenho um coração quando eu te vejo
Eu tenho pulmões quando te ouço
Eles me abandonam quando você se vai
Sua imagem é um choque de vida
Sua face, um despertar repentino
Sua falta, uma morte rápida
Eu sou a sombra do que eu deveria ser
O prospecto do meu eu futuro
Um eu futuro que só pode ser com você
Você é indescritível segundo meus sentidos
E intenso, segundo as batidas do meu coração
E meus sentimentos dizem que você é a pessoa certa
Nós podemos ser um pretexto para o divino na Terra
Nós podemos ser um testamento da capacidade da humanidade para o amor
Nós podemos ser um excepcional
Adorável casal apaixonado.
JPBS
Eu formo suas formas na minha mente
Elas destroem ela com vício
Eu sigo você como eu queria seguir minha própria sanidade
Eu fico perto de você e finjo que estou com você
Eu fico aqui e finjo que você está vindo
Minha mente te mima
O adorado culto dela a você
Ela é cega e surda para mim
Eu tenho um coração quando eu te vejo
Eu tenho pulmões quando te ouço
Eles me abandonam quando você se vai
Sua imagem é um choque de vida
Sua face, um despertar repentino
Sua falta, uma morte rápida
Eu sou a sombra do que eu deveria ser
O prospecto do meu eu futuro
Um eu futuro que só pode ser com você
Você é indescritível segundo meus sentidos
E intenso, segundo as batidas do meu coração
E meus sentimentos dizem que você é a pessoa certa
Nós podemos ser um pretexto para o divino na Terra
Nós podemos ser um testamento da capacidade da humanidade para o amor
Nós podemos ser um excepcional
Adorável casal apaixonado.
JPBS
sábado, 24 de janeiro de 2015
Ruína
Não aguento mais
Me torcer e me girar
As pessoas falam de amor indescritível
Bem, agora conheço a dor indescritível
Dor que me impede de ser eu mesmo
Penso em me agarrar à minha personalidade
Mas meu coração grita de cansaço e me sufoca
Eu nunca parei de acreditar
Por mais que eu quisesse
Eu sempre nunca pude enfrentá-lo
O otimismo que me segura
Tanta luta
Tanta crença
Meu coração querendo um encontro de almas
Eu me afoguei tantas vezes no meu coração
Minhas narinas ainda doem
Eu fiz essa aposta
Amor ou nada
Eu perdi
Estou com nada
Sou o nada
O nada que esperança trouxe
A esperança que exaure minhas forças
Consome minha energia
Dirige-a à morte
Eu nunca vou escapar dessa prisão?
Em que seguro uma faca para sentir que minha vida é minha
Eu nunca me pertenço
Mas eu também a ninguém pertenço
Ao nada eu pertenço
Meus sentimentos não conhecem política
Eles também não conhecem minhas forças
Eles ameaçaram e então me ruiram
E então comeram a carcaça
Isso pesou, sangrou, matou e destruiu
Tantas vezes
Como pode ainda existir algo
Algo que possa ser salvo?
Nada vai me fazer respirar
Não mais repente iluminado estarei
A esperança se esvai
Esperança esperar
Espero, esperei, esperarei
Já não sei mais
Já não aguento mais
Já demonstrei toda a superfície do meu amor
Mas ninguém quis se aprofundar
Me conhecer
Fui me tornando vazio pouco a pouco
Uma pétala se despetalando rumo ao fim
Ninguém nunca desligou as defesas mórbidamente colocadas para mim
Nem vai
Até o mau contei como opção
Nem o mau me quis
Me tornei, então, uma máquina quebrada
Sucata sem função
Muitas vezes me senti perto da felicidade
Mas isso só queima, não traz satisfação
Já passei incólume pelo inexplicável
Nem o extraordinário pôde criar luz
Fui queimado e congelado até me quebrar por inteiro
E agora trabalho nesse travesti Frankenstein de uma poesia
Para gritar por socorro
Assim SOCORRO!!!
Eu já fui tanto quanto vivo
Não sei se algum dia vou voltar a ser
Ou se tudo isso é irremediável
Eu choro todo dia
A pedra do amor me ferindo
Minha alma se apagando
O amor não pôde me salvar
Não quando nem ele se realizou
Nem voltar é possível
Eu não aguento nem mais três segundos disso
Sou uma ruína, não uma pessoa
Algo me salve
Preciso de socorro
Não sei mais o que fazer
Nada mais posso
Além de convalescer
Me torcer e me girar
As pessoas falam de amor indescritível
Bem, agora conheço a dor indescritível
Dor que me impede de ser eu mesmo
Penso em me agarrar à minha personalidade
Mas meu coração grita de cansaço e me sufoca
Eu nunca parei de acreditar
Por mais que eu quisesse
Eu sempre nunca pude enfrentá-lo
O otimismo que me segura
Tanta luta
Tanta crença
Meu coração querendo um encontro de almas
Eu me afoguei tantas vezes no meu coração
Minhas narinas ainda doem
Eu fiz essa aposta
Amor ou nada
Eu perdi
Estou com nada
Sou o nada
O nada que esperança trouxe
A esperança que exaure minhas forças
Consome minha energia
Dirige-a à morte
Eu nunca vou escapar dessa prisão?
Em que seguro uma faca para sentir que minha vida é minha
Eu nunca me pertenço
Mas eu também a ninguém pertenço
Ao nada eu pertenço
Meus sentimentos não conhecem política
Eles também não conhecem minhas forças
Eles ameaçaram e então me ruiram
E então comeram a carcaça
Isso pesou, sangrou, matou e destruiu
Tantas vezes
Como pode ainda existir algo
Algo que possa ser salvo?
Nada vai me fazer respirar
Não mais repente iluminado estarei
A esperança se esvai
Esperança esperar
Espero, esperei, esperarei
Já não sei mais
Já não aguento mais
Já demonstrei toda a superfície do meu amor
Mas ninguém quis se aprofundar
Me conhecer
Fui me tornando vazio pouco a pouco
Uma pétala se despetalando rumo ao fim
Ninguém nunca desligou as defesas mórbidamente colocadas para mim
Nem vai
Até o mau contei como opção
Nem o mau me quis
Me tornei, então, uma máquina quebrada
Sucata sem função
Muitas vezes me senti perto da felicidade
Mas isso só queima, não traz satisfação
Já passei incólume pelo inexplicável
Nem o extraordinário pôde criar luz
Fui queimado e congelado até me quebrar por inteiro
E agora trabalho nesse travesti Frankenstein de uma poesia
Para gritar por socorro
Assim SOCORRO!!!
Eu já fui tanto quanto vivo
Não sei se algum dia vou voltar a ser
Ou se tudo isso é irremediável
Eu choro todo dia
A pedra do amor me ferindo
Minha alma se apagando
O amor não pôde me salvar
Não quando nem ele se realizou
Nem voltar é possível
Eu não aguento nem mais três segundos disso
Sou uma ruína, não uma pessoa
Algo me salve
Preciso de socorro
Não sei mais o que fazer
Nada mais posso
Além de convalescer
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
3 Segundos
Isto me tira de mim mesmo
Uma grandiosa e intrépida expectativa
Que me preenche com você ao invés de mim
E me faz sentir cheio de grandeza
Negação não pode ser alcançada
Não quando deveria
Nem quando poderia me ajudar
Negar está além de minhas forças
Sofrimento apenas ali à espera
Que eu vi no minuto em que notei
Tão pequenas e abrangentes coisas
Asas comedoras de carne
No primeiro segundo eu percebi sua falta
Me vendo fora de mim mesmo enquanto eu precisava de ti
Enquanto eu sentia sua ausência
E eu, sobre isso, pude apenas me desesperar
Por que isto significou que eu sentia algo por ti
E então eu cheguei a um segundo segundo
Que me fulminou vindo de cima
Na forma lívida de ciúmes
Pior do que isso, ciúme sem sentido
Com um significado amedrontador
Por que eu não deveria me por ali
E eu não iria se eu pudesse
Mas sentir é o mandato de um coração
E então o terceiro sinal
De minha querida, minha derrocada
Que eu começaria a amar você
Esta terceira maldição veio
Queria eu não mergulhar em tais fatos
Mas quando eu olhei para mim mesmo
Das altitudes da desesperança
Oh, como pude me ver brilhando
E eu amei a mim mesmo quando estava perto de ti
E eu estava feliz perto de ti
Mas isto iria terminar com meu sangue espalhado no chão
Minha ruína pingando molhada dos céus
Eu não posso dizer
Eu não devo mostrar
Eu preciso esconder
Eu vou aproveitar
Mas eu estou morrendo
No que pareceram... três segundos
PHMF
Uma grandiosa e intrépida expectativa
Que me preenche com você ao invés de mim
E me faz sentir cheio de grandeza
Negação não pode ser alcançada
Não quando deveria
Nem quando poderia me ajudar
Negar está além de minhas forças
Sofrimento apenas ali à espera
Que eu vi no minuto em que notei
Tão pequenas e abrangentes coisas
Asas comedoras de carne
No primeiro segundo eu percebi sua falta
Me vendo fora de mim mesmo enquanto eu precisava de ti
Enquanto eu sentia sua ausência
E eu, sobre isso, pude apenas me desesperar
Por que isto significou que eu sentia algo por ti
E então eu cheguei a um segundo segundo
Que me fulminou vindo de cima
Na forma lívida de ciúmes
Pior do que isso, ciúme sem sentido
Com um significado amedrontador
Por que eu não deveria me por ali
E eu não iria se eu pudesse
Mas sentir é o mandato de um coração
E então o terceiro sinal
De minha querida, minha derrocada
Que eu começaria a amar você
Esta terceira maldição veio
Queria eu não mergulhar em tais fatos
Mas quando eu olhei para mim mesmo
Das altitudes da desesperança
Oh, como pude me ver brilhando
E eu amei a mim mesmo quando estava perto de ti
E eu estava feliz perto de ti
Mas isto iria terminar com meu sangue espalhado no chão
Minha ruína pingando molhada dos céus
Eu não posso dizer
Eu não devo mostrar
Eu preciso esconder
Eu vou aproveitar
Mas eu estou morrendo
No que pareceram... três segundos
PHMF
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
A
Amor
Obsessivamente amor
Inconfundivelmente amor
Amor secreto
De qualquer forma amor
Todo-meu amor
Amor sagrado
Amor para ser honrado
Amor para se maravilhar
Este é o amor
Amor inegável
E amor não-negado
Amor que é puro
Esperançosamente amor para ser vivido
Amor com o qual tenho que conviver
Amor que ninguém pode sentir
Por que é amor que me pertence
Por que é amor pelo qual sou egoísta
Não preciso manter esse amor
Ele é de fato um amor auto-sustentável
Esta coisa bastard-esca amor-esca
Tem amor por me matar
Eu sinto tanto este amor
Profundo e emaranhado amor
Sempre-crescente amor que é invencível
Amor que tudo engloba
Amor que vive em tudo
Amor que quebra o coração
Amor que é tudo
Amor pelas letras de teu nome
Amor pela tua imagem
Amor pelas minhas lembranças de ti
Amor definitivamente por você
Eu tenho amor por ti
Eu só tenho amor por ti
Eu somente tenho amor por você
Eu amo ter amor por ti
Eu tenho amor amor amor amor por ti
BM
Obsessivamente amor
Inconfundivelmente amor
Amor secreto
De qualquer forma amor
Todo-meu amor
Amor sagrado
Amor para ser honrado
Amor para se maravilhar
Este é o amor
Amor inegável
E amor não-negado
Amor que é puro
Esperançosamente amor para ser vivido
Amor com o qual tenho que conviver
Amor que ninguém pode sentir
Por que é amor que me pertence
Por que é amor pelo qual sou egoísta
Não preciso manter esse amor
Ele é de fato um amor auto-sustentável
Esta coisa bastard-esca amor-esca
Tem amor por me matar
Eu sinto tanto este amor
Profundo e emaranhado amor
Sempre-crescente amor que é invencível
Amor que tudo engloba
Amor que vive em tudo
Amor que quebra o coração
Amor que é tudo
Amor pelas letras de teu nome
Amor pela tua imagem
Amor pelas minhas lembranças de ti
Amor definitivamente por você
Eu tenho amor por ti
Eu só tenho amor por ti
Eu somente tenho amor por você
Eu amo ter amor por ti
Eu tenho amor amor amor amor por ti
BM
Repetição Auto-Repetente
Sem delongas, essa vai ser uma postagem bem menos vaga do que eu costumo fazer, ela vai se compor de exemplos.
A simples ideia de um conceito perpetua esse conceito, pois uma pessoa que talvez não fosse ter aquela ideia por si mesma pode fazê-la quando é exposta a ela. Há uma quantidade infinita de pensamentos que uma pessoa pode ter, mas os que se perpetuam na sociedade e na cultura como um todo são os que são repetidos.
O que me faz pensar em coisas como associações de gays, de negros de mulheres. As leis de cotas, de proteção específica a essas pessoas... elas não deveriam ser necessárias, mas são. Em algum momento devem se tornar obsoletas. E então a permanência dessas instituições passaria a fazer um efeito contrário. Ao lutar contra algo que já está quase ultrapassado, elas apenas lembrariam às pessoas da existência dessa ideia.
A luta pelo feminismo, por exemplo, hoje em dia é necessariamente mais leve. Simplesmente por que a ideia hoje é de que ser antifeminista é um absurdo impensável. A ideia de ser contra mulheres é que se tornou tabu. Exibi-la que é condenável. A mulher ser igual ao homem é o que é natural hoje em dia, e seria antinatural, retrógrado, demonstrar outra coisa, mesmo que isso não seja perfeitamente verdade ainda. Não se pode voltar ao passado.
Os negros são também tratados como as pessoas iguais que são. As vezes em que isso não acontece é que são exceções.
A luta dos gays também evoluiu, hoje em dia ser homofóbico é mais condenável do que ser gay, culturalmente.
As nossas novelas, por exemplo, se tornarão ultrapassadas se não evoluírem futuramente. Algumas coisas já se tornaram ultrapassadas. Eu acredito, por exemplo, que não se necessita mais do didatismo presente quando se fala de mulheres que são agredidas pelos maridos. Já foi tratado tanto que está no imaginário popular.
Mais do que isso, as ideias se proliferam através da memética. Nossa cultura torna partículas culturais e unidades feitas de amontoados de partículas culturais em coisas louváveis, no sentido de aumentarem a aceitação das pessoas que agem de acordo com essas ideias. Por isso essas unidades de informação se mantém, sendo passadas à frente, por que as continuamos repetindo e imitando e passando em frente e elas se tornam, então, na nossa cultura. Por que nós agimos de acordo com o que nos é benéfico, e em sociedade acaba sendo benéfico agir de acordo com a cultura. Por isso a cultura se cria automaticamente. Mas talvez possamos ter mais cuidado com aquilo que perpetuamos.
A simples ideia de um conceito perpetua esse conceito, pois uma pessoa que talvez não fosse ter aquela ideia por si mesma pode fazê-la quando é exposta a ela. Há uma quantidade infinita de pensamentos que uma pessoa pode ter, mas os que se perpetuam na sociedade e na cultura como um todo são os que são repetidos.
O que me faz pensar em coisas como associações de gays, de negros de mulheres. As leis de cotas, de proteção específica a essas pessoas... elas não deveriam ser necessárias, mas são. Em algum momento devem se tornar obsoletas. E então a permanência dessas instituições passaria a fazer um efeito contrário. Ao lutar contra algo que já está quase ultrapassado, elas apenas lembrariam às pessoas da existência dessa ideia.
A luta pelo feminismo, por exemplo, hoje em dia é necessariamente mais leve. Simplesmente por que a ideia hoje é de que ser antifeminista é um absurdo impensável. A ideia de ser contra mulheres é que se tornou tabu. Exibi-la que é condenável. A mulher ser igual ao homem é o que é natural hoje em dia, e seria antinatural, retrógrado, demonstrar outra coisa, mesmo que isso não seja perfeitamente verdade ainda. Não se pode voltar ao passado.
Os negros são também tratados como as pessoas iguais que são. As vezes em que isso não acontece é que são exceções.
A luta dos gays também evoluiu, hoje em dia ser homofóbico é mais condenável do que ser gay, culturalmente.
As nossas novelas, por exemplo, se tornarão ultrapassadas se não evoluírem futuramente. Algumas coisas já se tornaram ultrapassadas. Eu acredito, por exemplo, que não se necessita mais do didatismo presente quando se fala de mulheres que são agredidas pelos maridos. Já foi tratado tanto que está no imaginário popular.
Mais do que isso, as ideias se proliferam através da memética. Nossa cultura torna partículas culturais e unidades feitas de amontoados de partículas culturais em coisas louváveis, no sentido de aumentarem a aceitação das pessoas que agem de acordo com essas ideias. Por isso essas unidades de informação se mantém, sendo passadas à frente, por que as continuamos repetindo e imitando e passando em frente e elas se tornam, então, na nossa cultura. Por que nós agimos de acordo com o que nos é benéfico, e em sociedade acaba sendo benéfico agir de acordo com a cultura. Por isso a cultura se cria automaticamente. Mas talvez possamos ter mais cuidado com aquilo que perpetuamos.
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