Fogo
Queimando regras
Tentando trespassar paredes
Voando pelos ares
Um vulcão em erupção
Asas alvas abrem-se
Às minhas costas
Mas não são minhas
De meus sonhos
Que me carregam
Sorrisos me seguem
Amizades esquecidas
Passado
Vivo ainda aqui dentro
E dentro deles
Um cântico nórdico me acorda
Vindo das batidas do meu coração
Cujo vocal é o amor
E embora eu já tenha visto meus pulsos ficarem vermelhos na minha imaginação
Eu tento esquecer isso
Preciso deletar essa memória
E esse medo
De faze coisas sem-querer
Tímido
Pensando, nunca fazendo
Querendo, e então tentando
Não tentando, na verdade, o bastante
No confronto com essas minhas paredes
E a confusão que me acomete revela quem Eu Sou
Resultado da soma da diferença
Entre o que eu sou por querer e o que eu sou sem vontade
Entre meu racional controlado e o sentimental incontrolável
Resulta no resultado da eterna luta entre dois lados
Guiado sou pela minha emoção
Nada quero
Nada peço
Mas espero
Liberdade
É tudo o que eu sinto, é tudo o que sou, é tudo o que quero
Pensar todas as possibilidades
Nunca descer do muro
Afinal, pra quê escolher entre uma coisa?
Por que ter certeza de algo?
Eu de nada tenho
Viver
Ser perfeito
Tento
Viver
Ser feliz
Por viver
QUero
Fogo.
Ixi. Esse não entendi muito.
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