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sexta-feira, 13 de março de 2009

Liberdade Total de Todos


As pessoas continuam fingindo ser quem não são

Elas continuam querendo controlar as vidas das pessoas

Continuam não aceitando o que outrem fazem

As pessoas continuam não aceitando que elas mesmas façam algo que os outros vão considerar errado ou mau, mesmo que de fato não seja

As pessoas ainda se controlam umas pelas outras

A humanidade ainda se regra por opiniões próprias, ainda não aprendeu a regra tão simples e óbvia dos direitos de um que terminam onde começam os direitos dos outros.

Mais que isso. Elas se prendem, tiram a própria liberdade, com medo de tirar a dos outros.

Hoje em dia, no mundo, as pessoas nunca fazem o que querem fazer, só fazem o que lhes é permitido por todas as outras pessoas do mundo juntas de fazer.

Todo mundo é vigiado o tempo todo. Fazer algo que seja diferente da maioria é assinar um acordo entre você e a humanidade de se esconder e de fingir ser quem não é. Um acordo de sofrer por ser quem é de verdade.

As pessoas do mundo, hoje em dia, ainda, depois de tanto tempo de existência, se escondem atrás de comportamentos estereotipados, relacionamentos superficiais com amigos e namoros, roupas sexy, desrespeito e escárnio.

Há um casulo protetor em volta das pessoas, todo mundo está fechado. Todo mundo renega o amor, a amizade, o afeto a um canto obscuro de si. Todos estão apenas dizendo apenas coisas ruins de outrem, brincando o tempo todo. Mas no fundo, isso são máscaras pra esconder o que realmente pensam. E as pessoas que servem de brincadeira fingem que aceitam e ríem de si mesmas, mas nem elas sabem que só ser ironizadas e satirizadas afeta suas emoções, mesmo que seja brincadeira.

Até mesmo em festas supostamente liberais, você não vê todas as pessoas fazendo o que realmente querem.

As pessoas, o mundo, a humanidade só faz as coisas que os outros querem e aceitam.

Fica a impressão de que ninguém manda em si mesmo. De que, prendendo-nos uns aos outros, prendemos-nos todos.

Quando isso vai acabar?

Um comentário:

  1. Realmente, PJ. Essa preocupação com o outrem, com a sociedade preconceituosa, consumista e limitada realmente ainda acorrenta a muitos. Até a mim, confesso, às vezes. Mas tenho essa conciência do "eu" existente aqui, que é o que realmente foca minhas decisões e comportamentos.

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