Sabe o que eu tenho aqui dentro?
Paredes
As piores de todas
Paredes imateriais
Eu queria tirar o hímen
A membrana que me protege
O instinto de auto-proteção
Essa coisa que sempre me força a recuar
A coisa em minha mente que diz
Essas pessoas são desconhecidas, não fale
Essas são outras pessoas, não pague mico
Esse é o mundo, não dance
Ignorar os avisos de páre
Pular do precipício
Ele é imaterial, não vou morrer
Eu quero me livrar de mim
Pra poder ser eu mesmo
Me livrar da minha vigilância constante
E mesmo que uma parte do meu cérebro seja arrancada no processo
Se esse vírus invisível for tirado, vale a pena
E eu parar de me preocupar com regras advindas do puro nada
Eu lutei tanto
Eu avancei
Eu ainda estou preso numa piscina de amido
Expandida, mas ainda enjaulante
Não converse com estranhos!
Não seja expansivo!
Não tente sensualizar em público!
Não desgoste das músicas que todos gostam!
Não viva!
E eu compro a idéia...
...sem querer...
Nossa, PJ. Interessantíssimo esse poema. E tão fácil de entender, pq, de certa forma, vez ou outra ainda vivo isso.
ResponderExcluirTodos nós vivemos, em certo momento, retrocedemos, e depois nos libertamos. Difícil msm romper esse hímen. e as vezes, mesmo depois de rompido ele se realoja em nossas vaginas de vida. rsrs.
Mas, "preso numa piscina de amigo"? Será que eu entendi direito?? Não quero sugerir sem ter certeza. Q foi q vc quiz dizer com isso?
droga, saiu errado! É amiDo, com d? amido, maizena... tipo aquela piscina do Domingo Legal. Dani Calabresa e o Furo MTV me inspiraram nessa. kkk adoro o Furo! duplo-sentido ã, ã kkkkk
ResponderExcluirHuuuum...
ResponderExcluirsó se for do furo da frente, vc tah querendo dizer neh? Kkkkk.
Mas sabe que eu entedi, e interpretei o poema com "piscina de amigo" msm? Sei lah, imaginei q o mais próximo q vc chegava da plenitude comportamental, em relação a esse assunto, era saber o que seus amigos jah libertos desses pudores faziam. Ou mesmo, interpretei tb que essa pessoa q vc gosta, em questão, o trarasse apenas como amigo mesmo.