Eu estou aqui nesta prisão
que é meu corpo. Não consigo sair.
É feia, apertada, machuca, fere, dói.
É cheia de pedrinhas no chão,
e a aparência dói no coração.
O této é baixo e a parede corta.
A cama é de espetos e torta.
Para sair não tem porta.
Antes de ser preso entreguei cópias das chaves a certas pessoas.
Todas foram embora e me esqueceram aqui.
É solitário, ninguém me encontra.
É cheio de monstros que me estão enlouquecendo.
Mas é meu corpo, não posso sair.
Às vezes alguém me visita, fala comigo e vai embora,
sem me soltar.alguém percebe meu sofrimento, fala, não me deixa chorar
sem me soltar porém.
Isso pouco a pouco está afastando todos de mim.
Eu vejo todos indo embora e não posso fazer nada.
Isso está fragilizando minha alma e eu
não consig sair.
Esou me machucando.
Às vezes eu choro por qualquer coisa.
E quase sempre sem motivos.
Eu preciso sair e brilhar.
Esse lugar é pequeno e eu me sinto grande.
isso vai me matar.
Minha alma vai morrer de fome.
Tudo me consome.
É solitário aqui.
Vou me tornar uma pessoa fria e frívola.
E eu não quero isso.
Mas é culpa dessa prisão, deste lugar
Indo assim onde vou parar?
Penso até em suicído
e assim paro com esse himicídio lento.
Eu quero explodir e fugir, não consigo.
É mais forte do que eu.
E os que têm a chave não vêm me livrar, me esquecem.
E os que não tem a chave
e podriam forçar e me livrar
não percebem, ou fingem.
E eu fico aqui, preso em mim mesmo.
Não como uma pessoa,
mas como algo entre a vida e a morte.
Não me sinto vivo, nem sequer me sinto qualquer coisa.
16/08/2004
Nossa, PJ...
ResponderExcluirEsse é realmente instigante...
Tb curto mto escrever subjetivamente...
Até aqui esse é u top!!! Rsrsrsrs.
Abraço...