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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Azul

Olhando o céu azul
Pude notar a beleza dele refletida
Que em meus olhos se repetia o céu do sul
Tão belo como a vida

Algo capaz de refletir
Não será capaz de criar?
Sim, criar um paraíso para ir
É o dom da vida clarear

Temos essa habilidade
No fundo de nossos corações
Sabemos dessa verdadfe
Não precisamos de orações
Em nenhuma idade
Ou cidade
E nada de sermões
Que expliquem a leviandade
De nossas ações
Somos pura igualdade

O que em nossos olhares reflete a aurora
Ou talvez detrás dos olhares
Se esconda a verdade da Criação

Refletindo os mares
A qualquer hora
Me transporto a esses lares
Lares de águas saltando pra fora

A paz e a força divina marítima me invadem
E me fazem duvidar da incapacidade que tenho
É isso que os bens da natureza fazem
Mas eu também sou natureza
Tudo feito das mesmas partículas que por aí jazem
Que beleza!

Como parte desse todo giantesco
Não podemos modificá-lo pro nosso bem?
Pois uma parte diferente torna tudo diferente
Nada disso nos é indiferente
No mundo nada há de vilanesco
Pois podemos ir além
Podemos escolher e fazer o nosso bem

Mesmo que seja difícil acreditar
Que tudo nos faça querer parar
Ainda podemos fitar
O mar, o ar
O céu e o cantar
Sentir nosso bem estar
Buscar
O amar

Vivemos pra tentar
Mesmo sem precisar
Apesar do desacreditar
Ainda, o que queremos
Pelo que vivemos
E entendemos que além do leste, do oeste, do norte e do sul
Há a nossa crença, cremos
Que dentro de nós e em nosso fim nos espera um céu azul.

Um comentário:

  1. Nossa, PJ! Gostei! Principalmente da parte em que vc diz que não precisamos de orações, e nem mesmo de sermões, que "punam" o nosso jeito errado de ser...
    ...somos errados sim, e daí? Aí é que está a beleza. Errar, e daí crescer a partir do erro. Rs.

    Seu poema me parece mesmo um hino à liberdade.

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