Eu te amo
E não quero estar aqui
Se você estiver em outro lugar
Vou buscar sua presença
Vou te encontrar em mim
Posso sentir sua pele vívida
Posso viver contigo nosso sonho
Posso sentir teu coração
como se meu coração também
Posso ver seus olhos e sentir amor
Todo este calor
Excita minha alma
Incita à beleza
É um ode mítico à perfeição
Então sorria
Mostre-me nisso a beleza no universo
Sanidade nas santidades que criamos
Vida na morte
Posso então sentir um arrepio
Sentir um sentimento tangível
A densidade das estrelas é a nossa também
O amor nos torna astros
Posso sentir
Suspiro
Grito
E choro
Desse amor
Nesse amor
Por esse amor
Posso sentir, não há mais dor
Lá só há carinho
É estonteante acordar
Te sinto a milhas
Te sinto em minhas veias
Vejo-o assim, correndo por mim
Carregado por meu sangue
Levantado, assim, por ilusões
Ilusões nada menos que reais
Sinto seu toque
A mão viva crescendo meu ser
Pois ser só há a mim contigo
Sou seu
Sou eu, meu amor
Posso sentir o fogo
Ao ululante queimante que vibra
Em meu coração
E diz que não posso viver sem você
É que...
eu te amo!
Nossa.
ResponderExcluirEsteticamente perfeito.
a "Sanidade nas santidades que criamos"
Remete perfeitamente às alteridade, sincronia e particularidades que existem entre DOIS amantes...
Muito inteligente a sacada do poema...