Eu quero ter coragem
de me matar
Suicídio!
Meu inferno de vida
Não permite
Amor, honra ou decência
Deus não permite
o amor que eu necessito
De volúpia eu me cerco
mas o fogo em mim
faz de mim
Um descontrolado
Se não me controlar
Vou ficar e ser insano
Louco e doido
Eu em vida estou morrendo
Sentimentos descerebrados
Irracionais
Meu corpo não me responde
os sentimentos se misturam
eu não sou mais
Meu
Eu preciso de alguém
Pra me tirar
Deste "Inferno de Amar"
Iferno de amor
Eu Amo
Eu Teso
Eu Paixão
Eu Nada
Eu Tudo
Tudo tão confuso
Nada certo.
Eu amo o que antes odiava
Motivado por ter me perdido
não tenho também coragem
pra por fim a esta loucura
me matando ou confessando
Me matar
sei que não quero
sei que às vezes penso nisso
Pena!
Deus não me ajuda
Destino não me ajuda
Eu não me ajudo
ninguém me ajuda
Vou me perdendo em meu coração
E meu oxigênio é Paixão.
Derivada do amor.
Paixão.
Nossa!! Esse sem sombra de dúvida, a meu ver, é seu melhor poema...
ResponderExcluirÉ muito interessante a demonstração de lucidez que se esconde por detràs da insanidade...
É como a busca por uma outra realidade, paralela à que vivemos, isenta de preconceitos, tribos e diferenças. E a morte é realmente um caminho lindo. Não pela "não-vida" em si, mas pela dúvida inebriante, pela esperança de um novo insight, de um novo mundo...
Nunca recriminnei pensamentos suicidas. Eles revelam a pequenez do ser humano. A consciência das fraquezas, a imperfeição tão linda, que nos diferencia uns dos outros...
Affs. Da pra tirar disso uma tese de mestrado, hehehe.
Mas, fora de sério. Você nunca esteve tão espressivo e sincero, mesmo que veladamente, em nenhum de seus outros poemas.
Parabéns!!
pois é, e esse é um poema bem antiguinho.
ResponderExcluirnossa, mas com todas essas coisas q vc disse, vc me deixa convencido! hahaha
E pode ficar msm.
ResponderExcluirTem mto gabarito pra isso, hehehe...
té parece!
ResponderExcluir